Neste domingo de dia dos pais, um curioso amistoso chamou
a atenção do Brasil envolvendo o Remo, equipe de Belém do Pará, e a seleção da
Etiópia, que veio ao país fazer uma série de amistosos com uma equipe
parcialmente reserva.
Na partida disputada no Baenão e apitada por Clauber José
Miranda, Milton Alves de Sousa e Pedro Alves, Alvinho marcou o único gol da
partida aos 18’ do segundo tempo de jogo, após receber passe de Ratinho.
A excursão ainda conta com jogos contra Gama no dia 16,
no estádio do Bezerrão, e Brasiliense dia 20, no Serejão. Há a possibilidade de
outros jogos, até mesmo contra um time “B” de uma equipe de elite, como
Corinthians, Grêmio ou Bahia para o dia 23.
Remo foi a campo com:
Fabiano, Levy, Raphael Andrade, Rubran, Rodrigo Fernandes, Schmöller, Dadá, Robinho (Alvinho), Danilo Rios (Ratinho), Jardel (Marcinho), Rafael Paty (Val Barreto)
Técnico: Roberto Fernandes
Etiópia foi a campo com:
Tassew, Shemeles, Butako, Adane, Yelake, Ashamo, Hottesa, James, Mesud, Tekalegne, Ayanaw
Técnico: Mariano Barreto
A seguir, depoimento e imagens de César Mayrinck, entusiasta do futebol africano que foi à partida:
“A
Etiópia contava apenas com um jogador no banco de reservas, o goleiro. O staff
era composto pelo treinador, auxiliar técnico, tradutor e massagista.
Quem
aqueceu o goleiro titular foi o próprio reserva, Bancha, que curiosamente se
aqueceu antes do jogo vestindo uma camisa da Remoçada (Torcida organizada do
Clube do Remo) de número 89 (data de fundação da torcida).
O
Baenão ainda está em reforma, e as cadeiras do banco de reservas eram de
plástico, semelhantes àquelas de lanchonetes menores que existem aos montes no
Brasil.
Nas
arquibancadas, a torcida comentava mais sobre a doença Ebola do que sobre a
partida em si.
Não
havia placa de aviso para informar o tempo extra ou as substituições, e os atletas
sabiam que sairiam apenas ‘no grito’.”.
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